segunda-feira, 26 de abril de 2010


Umbanda quem sois?

Sou a Mãe que o Pai enviou para que seus filhos o reencontre novamente.
Sou a Mãe que mostra o Caminho, cujos espinhos que encontrares em tua jornada serão somente teus e se me ouvires poderá curá-los sem dor.

E tua jornada para reencontrar a casa de teu Pai.

Será acalentada por teus irmãos que estarão incansavelmente a te orientar porém, para ouví-los, teu coração terá que ser doce como o pólen da flor que é apanhado pela abelha para transformá-lo em mel que é seu alimento e que alimenta a ti meu filho. Enquanto a abelha voa longe transformando o jardim e voltando para casa, você terá que transformar tua alma, alimentando-a de AMOR e ESPALHANDO este amor transformando o jardim da TUA MORADA.
Hoje TE ENCONTRAS num envólucro que te permite de APRENDER.
Não desperdice a oportunidade que conquistastes ATRAVÉS DOS TEMPOS. Pois o tempo MEU FILHO É SOMENTE UM ESPAÇO que você mesmo constrói. E este espaço SERÁ sempre a TUA IDENTIDADE.
Filho escuta TEU CORAÇÃO, pois é somente ele que CONHECE o caminho de volta para a CASA DO PAI. Se escutá-lo estarás sempre guarnecido e os espinhos que encontrares irão se transformar em flores que perfumarão tua caminhada.

Tenha sempre AMOR e coragem.


Conversando com o Mestre Aramirim/no salão

Discípulo: Aranauam, Mestre. Sua benção. Aqui estou eu de novo para fazer novas perguntas e receber seus ensinamentos, que sem dúvidas, os colocarei em prática
Mestre: Aranauam. Espero corresponder as suas expectativas e não decepcioná-lo.
Meu filho, é preciso deixar bem claro que o que lhe passo é sempre como um monitor, pois os Instrutores são outros, que gostaria de citar alguns como exemplos: André Luiz, Emmanuel, Néio Lucius, Sheila, Ismália, Allan Kardec, Chico Xavier, Ramatis, Mahatma Gandhi, Dr e Mestre Philippe de Lyon, Dr. Jorge Adoum (Mago Jefa), Mabel Collins, Paul Bruton, Yogue Ramacháraca, , Thich Nhat Hanh, Dalai Lama, Dion Fortune, Annie Besant, Trigueirinho, Krishnamurti, Hoberto Rohden. No campo da Umbanda Esotérica: Dimantino F. Trindade (Hanamatan) , F. Rivas Neto (Arapiagha), Ivan H. Costa (Itaoman).
Na área do Movimento Umbandista Brasileiro, merecem todo meu carinho e admiração Zélio Fernandino de Moraes, Benjamin Figueiredo, Leal de Souza e muitos irmãos que semeiam o Evangelho de Jesus ao vivo em seus terreiros.
No campo do Esoterismo de Umbanda sem dúvida alguma, o Eminente W. W. da Matta e Silva (Grão Mestre Yapacani) e seu Guia Pai Guiné foram importantíssimos para mim. Muitos Espíritos me esclareceram bastante e todos, com sua extrema humildade, se apresentam como: Mãe Catarina, Mãe Firmina, Pai Pedro, Pai Antônio de Angola, Pai José da Costa da África, Pai Manoel de Aruanda, Mãe Maria Conga, Pai Chico Preto, Pai Arruda, Pai Caminheiro, Pai Antônio das Ondas Claras, Caboclo Maranhão, Caboclo Zé da Montanha, Pai Benedito, Pai Joaquim, Pai Arruda, Caboclo Beira Azul, Caboclo Serra Negra, Caboclo Pedra Preta e outros. Os meninos de Yori e os Senhores Exus de lei.
Não posso me esquecer de dois guias sendo um irmão e uma irmã da área kardecista: Luiz Roberto e Lúcia.
Veja que o que lhe passo quase nada tem de mim mesmo a não ser mais cinqüenta anos de trabalhos espiritualistas na prática, trabalhos mediúnicos, muito estudo e dedicação.
Mas vamos as suas perguntas de hoje.
Discípulo: Acho muito interessante é que realmente o senhor não é vaidoso e não me lembro de ter ouvido o senhor dizer meu guia, meu preto velho, meu caboclo, meu exu e muito menos eu fiz, eu faço e eu farei. É uma lástima saber que a maioria dos médiuns não agem assim.

Discípulo: Mestre, por favor me diga mais sobre a Lei do Karma.
Mestre: Uma definição muito boa é a que Pai da Matta e Silva gostava de nos citar dentro de extrema sabedoria do espírito de Ramatis: “ Toda plantação é voluntária mas toda colheita é obrigatória.” Isto aponta a grande verdade que toda ação tem sua reação correspondente.
Dalai certa vez disse: “ Não importa se as pessoas acreditam ou não na Lei do Karma. Ele existe independentemente da vontade de muita gente neste mundo ocidental, principalmente, e cobra mesmo. Mais cedo ou mais tarde, mais hoje ou mais amanhã.”

Discípulo: É possível o cidadão comum fazer uma análise correta sobre nós, os umbandistas?
Mestre: Certa vez uma Entidade do Astral Superior nos disse que a maior dificuldade para se fazer uma análise rigorosa sobre o que somos e quem somos está numa terrível resistência que portamos, devido aos nossos apegos exagerados as coisas, as pessoas e ao prazeres do mundo material e, assim, nem sempre podemos ser exemplos vivos daquilo que pregamos oralmente dentro do terreiro e até fora dele. O que nos rege muitas vezes é: “Façam o que mando mas não façam o que eu faço”.
Existem também os que juram de boca para fora pois lá no seu mundo interior, no seu espírito, é muito comum a preferência de ficarmos mesmo da maneira que somos, de preferência idolatrando nosso Eu, aplaudindo nosso câncer da alma – o Egoísmo.
Não existem os chamados milagres na Umbanda real. As mudanças diárias são necessárias e sempre para melhor, em nossas vidas, isso no campo mental, astral (sentimental) e físico. Elas devem começar, a todo momento, em todos os minutos.
Nós temos um inimigo que mora dentro da gente, comum, feroz, implacável contra qualquer melhoria de nosso espírito, é o nosso famigerado inimigo de Deus e do amor ao próximo, o Egoísmo, o pai da vaidade e do orgulho, da maldade, da indiferença, da ambição tresloucada, do ódio, da mágoa, do rancor e dos vícios. É um amante do dinheiro e do sexo desvairado.
Aquele que vem aos nossos terreiros, ouve e presta atenção nas mensagens e guarda as mesmas no fundo do coração conseguem mudar bastante . Ao fazer isso entra em sintonia fina com o Espiritual e a Lei do semelhante atrai semelhante consegue ajudá-lo e aí por efeito do equilíbrio nos três planos: mental, astral e físico vem as graças, as curas e aberturas de caminhos.
A verdadeira Umbanda não fica pregando e mostrando só formas para provar “incorporações”. Então em vários terreiros vemos médiuns sugestionados, anímicos, querendo provar que estão incorporados. É bebida prá lá e prá cá. Espíritos que comem coisas materiais para provar que são exus e têm forças. Tem até “pretos velhos” que só faltam almoçar ou jantar. A maior difamação está nas Pomba Giras. Existem coisas que é preferível nem comentar. O que médiuns homens fazem dizendo-se incorporados por elas é de arrepiar. Se fosse assim então toda médium mulher que recebe caboclo teria que virar “mulher macho”.
Jesus foi claro e preciso: “ O homem não pode servir a dois senhores, a Deus e Manon....” E como tem gente que faz isto diariamente dando mal exemplo na rua, no mundo, lá fora e leva suas deformidades para o terreiro.

Rogo a Cristo Jesus que lhe abençoe e também as “suas” Entidades Espirituais, pois você mesmo jovem como é tornou-se logo um exemplo a ser seguido, até por mim mesmo. Obrigado por você existir em minha vida. Aranaum! Pai Orixalá o abençoe agora e sempre.

Discípulo: Muito obrigado mesmo por tudo. Estou tentando seguir os passos das pessoas honestas, dignas e honradas e que só servem a um senhor que é Jesus Cristo. Sua benção e muito obrigado, digo eu, de tê-lo como instrutor que é e não um só um monitor com diz. Sua benção.


“Conta uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto. Num determinado ponto da viagem eles discutiram. O ofendido, sem nada a dizer, escreveu na areia: “Hoje, meu melhor amigo me bateu no rosto”.

Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se. O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se pegou um estilete e escreveu numa pedra: “Hoje, meu melhor amigo me salvou a vida”.

Intrigado, o amigo perguntou: “Por que depois que te bati, você escreveu na areia e agora escreveu na pedra?”

Sorrindo, o outro amigo respondeu: “Quando um grande amigo nos ofende, deveremos escrever na areia onde o vento do esquecimento e do perdão se encarreguem de apagar. Porém, quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração onde vento nenhum do mundo poderá apagar!”



Teto extraido do blog Aba Tinga