quinta-feira, 10 de janeiro de 2013


EXÚS GUARDIÕES
                                

Falar dos Srs°  Exús Guardiões tenho em primeiro lugar solicitar sua permissão e seu agô:
Salve aquele que me guarda, salve o Sr° ..........Daí-me a sua proteção e agô para falar dos Senhores Guardiões.
Que nosso Pai Oxalá dessa Umbanda de Todos Nós nos abençoe hoje e sempre.
Aviso! Se você crê que os Exús Guardiões, são espíritos bossais, com patas e chifres, interesseiros, pornográficos, por favor, não continuem nas páginas seguintes;
Se você acredita que os Exús Guardiões, são Orixás, que seus nomes verdadeiros são escritos ao contrário e que Exú é igual ou maior que o Cristo Planetário, por favor, não continue a leitura, pois aqui não encontrarão esses fundamentos.
Agora se você, filho de fé estudioso dessa Umbanda de Todos Nós, quiser se debruçar nos ensinamentos deixados por Pai Ernesto de Moçambique e Pai Guiné D’       Angola você encontrará aquilo que realmente deseja e espera encontrar:

EXÚ NA UMBANDA , NEM ORIXÁ , NEM DEMÔNIO.....

Quando chamados por quem de fato tenha “ordens e direitos” de trabalho se identificam, dentro do seu respectivo grau pelos sinais da Lei de Pemba.
Essa entidade, ainda cheia de controvérsias nos dias de hoje, pertencentes ao plano oposto da Lei, a chamada Quimbanda ( não confundir com Quiumbanda, que agrega espíritos trevosos e malfeitores, e que ´controlada e frenada pelos citados Exús) é um agente mágico, responsável pela supervisão e guarda das regiões do astral inferior e, principalmente, o chamado “Reino do Bruxedo”.
Para melhor compreensão do leitor, vamos compará-lo a um policial que faz a busca e apreensão do malfeitor, de um viciado em drogas, de um enganador, enfim, de alguém que esteja burlando a lei. Os Exús se encarregam de tal função no Plano Astral, são a polícia de choque do astral inferior, realizando funções que vão desde o controle e frenagem das falanges do mal, até a captura e aprisionamento de várias entidades negativas que atuam em nosso planeta. São também os executores da Lei de Causa e Efeito, dentro da “paralela passiva”, ordenados pelos Orixás, Guias e Protetores em cumprimento das Leis coordenadas pelas hierarquias constituídas.
Dentro da Umbanda , eles são ordenados e não considerados Orixá, como fazem nossos dignos irmãos de outras escolas. São, isso sim, elemento de ligação serventia dos chamados Orixás ( sejam eles virginais ou ancestrais), tendo os Exús a função de atuarem onde o Orixá e seus prepostos Guias e Protetores, por suas próprias  condições vibratórias elevadas não tem missão de atuar de forma direta e sim, através de ordenados de grau próprio.
Quanto a sua assimilação ao diabo da igreja católica, veio da assimilação feita do arquétipo do Exú trazido pelos antigos escravos da África e aos poucos tomando forma material, através dos chamados “santeiros” e entronizados nos terreiros ( nas chamadas “Casas de Exú”), com o Exú tal e tal, por chefes de terreiro, babás, babalaôs, tátas, etc., desavisados, com poucos conhecimentos e mal preparados.
Queremos deixar aqui escrito, o nosso veemente protesto em defesa dos Exús ( respeitando o evolutivo de cada um), que Exú de verdade, os chamados batizados, cabeças de legião, nunca tiveram tal forma, que podem, isso sim, corresponder a espíritos trevosos da Quimbanda, que formas  a cauda das legiões de Exús, ou cascões mentais que ainda povoam o sensitivo de certos “videntes”.
Dentro da Umbanda destacamos, segundo os ensinamentos do ai Guiné de Angola e pai Ernesto de Moçambique, sete principais cabeças de Legião, chefiados por um “maior” que é denominado o Senhor Maioral. Esses Exús são os formadores da chamada “Coroa da Encruzilhada” e, são eles os elementos de ligação dos Orixás dentro da Quimbanda, sendo eles:

1 – Exú SETE ENCRUZILHADAS, com ligação e serventia para a vibração de Orixá;

2- Exú POMBA GIRA, como elemento de ligação e serventia para a vibração de YEMANJÁ;

3- Exú TIRIRI, como elemento de ligação e serventia para a vibração de YORI;

4- Exú GIRA MUNDO, como elemento de ligação e serventia para a vibração de XÂNGO;

5- Exú TRANCA –RUAS, como elemento de ligação e serventia para a vibração de OGUM;

6- Exú MARABÔ, como elemento de ligação e serventia para a vibração de OXÓSSI;

7- Exú PINGA FOGO, como elemento e ligação e serventia para a vibração de YORIMÁ.

Qualquer um desses cabeças de Legião, quando chamados por quem de fato e de direito tenha “ordens e direitos” de trabalho se identificam, dentro do seu respectivo grau, pelos sinais da Lei de Pemba.
E salve todos os seus falangeiros, Guardiões dos verdadeiros Caboclos, Pretos Velhos e Crianças, mais uma vez pedindo, implorando e rogando a todos os senhores as suas proteções.
Que assim seja!

ENCRUZILHADAS DE RUAS: O PERIGO MORA AO LADO

Revela lamentável ignorância, falta de entendimento das mais simples regras da Corrente Astral de Umbanda, a criatura que se diz ou pretende ser umbandista praticante, quando faz os chamados “despachos” para exú nas encruzilhadas de nossas ruas...
Muitos, ao procederem assim, ou tem consciência do mal que estão fazendo – o que duvidamos muito – ou estão cegos pelo “fanatismo tradicional” de certos “terreiros” que os induzem a levar oferendas para exú nas encruzilhadas de ruas.
Nós afirmamos agora, em alto e bom tom, que Exús de Lei, guardiões ou cabeças de legião ( os chamados  popularmente de batizados) não fazem o seu habitat vibratório nesses ambientes, isto é, não operam diretamente nessa encruzilhadas.
Quem opera nessas encruzilhadas e quem infesta esses lugares, são as diversas classes de espíritos atrasados, dentre os quais estão os chamados quiumbas ( esses grandes marginais astrais).
É necessário se ter em mente que as encruzilhadas de rua são verdadeiros sugadouros das mais diversas ondas de pensamento, mormente as negativas de toda espécie, pois são pontos de onde as criaturas passam por caminhos que se cruzam, criando e alimentando assim um constante cruzamento vibratório de seus pensamentos que, por afinidade, se repelem ou se atraem. São, nada mais nada menos que, pontos de concentração preferidos pelo que há de mais baixo no astral inferior.
E para dar mais um simples exemplo de relação, é bastante lembrarmos que me quase todas as encruzilhadas de ruas existem botequins nas suas esquinas, isto é, casa onde se ingerem bebidas alcóolicas, embriagam-se, brigam-se, proferem palavrões e etc...
Além do mais, as pessoas leigas que olham para as tais “oferendas”, emitem pensamentos de escárnio, desdém, temor, ou mesmo pisam, as destroem, etc, eliminando assim a ligação mágica que porventura nelas poderiam existir para os exus de lei.
Vejamos agora a formação vibratória desses ambientes: Espíritos viciados, perturbadores, odientos, vingativos, brigões, enfim, tudo o quanto se pode qualificar como marginais do astral dos mais inferiores planos e condições. Todos procuram ávidos esses pontos de concentração- chamados encruzilhadas de rua- para vampirizar, perseguir , e saciar desejos, bem como atacar, perturbar e seguir os encarnados que por ali passarem e “portas abertas” (fornecendo condições vibratórias para o acampamento).
Assim é que,  quando se bota um desses chamados “despachos”, aí é que eles vibram de contentamento, porque caem (tal como viciados em um entorpecente qualquer) vorazes em cima da oferenda (geralmente grosseiras, levando carnes, sangue de animais de várias espécies, etc.) e marcam logo a aura ou o corpo-astral do ofertante, para segui-lo e daí poderem se insinuar através do psiquismo do ofertante ( através da chamada intuição) a fim de sugerirem, sempre que desejarem, mais oferendas. Não largam mais a presa e acabam fazendo do pobre ofertante um escravo dos seus gozos.
Poderá o exú de lei em casos excepcionais ordenará colocação de algum trabalho lá ( como nos casos dos chamados “subornos”, já entrando aí a “lei de compensação” para afastar esse astral inferior do infeliz ofertante), mas esses são casos raríssimos.
 Portanto, cremos que ficou bastante claro e compreensível que não é nesse ambiente de encruzilhadas de ruas que o verdadeiro exú habita, ou melhor, tem seu campo mágico vibratório para os seus trabalhos, sabendo-se que o verdadeiro exú de lei ( assim como o Sete Encruzilhadas, Marabô, Tranca-Ruas, Pomba-Gira, Sete Capas, e outros, tão difamados e vilipendiados pela ignorância e pela maldade dos maus filhos de fé) cumpre uma função Kármica.
Não é espírito boçal, ignorante ou atrasado, no sentido que lhes emprestam, pois muitos desses citados já foram em encarnações passadas até Reis ou altas personalidades, na ciência, na política, no militarismo a até grandes sacerdotes num passado longínquo. O “porque” de estarem nessas condições cármicas só eles e os tribunais do astral sabem.
Afirmamos que encruzilhada do exú de lei é nas matas, e, fica aqui mais um aviso, eles não aceitam essas oferendas grosseiras que se vê por ai, feitas por pessoas sem nenhum conhecimento de magia, pois para dar caminho a qualquer oferenda através do exú de lei precisa conhecer o tipo de encruzilhada de cada ( se de quatro ou três caminhos), o horário astrológico próprio do exú guardião a que se deseja pedir favores, a maneira de entrar e sair dessa encruzilhada, são mistérios da magia, que se os maus corações soubessem usar, mais conturbados ainda estaria a vida das pessoas e o meio umbandista. Deixo aberto aqui que também há orações de ordem que esses guardiões reconhecem quem está ofertando, assim como os sinais que ali estão no ponto riscado, são ensinamentos dados internamente e que somente um mestre de iniciação pode dar.