EXÚS GUARDIÕES
Falar dos Srs° Exús Guardiões tenho em primeiro lugar
solicitar sua permissão e seu agô:
Salve aquele que me guarda, salve o
Sr° ..........Daí-me a sua proteção e agô para falar dos Senhores Guardiões.
Que nosso Pai Oxalá dessa Umbanda
de Todos Nós nos abençoe hoje e sempre.
Aviso! Se você crê que os Exús
Guardiões, são espíritos bossais, com patas e chifres, interesseiros,
pornográficos, por favor, não continuem nas páginas seguintes;
Se você acredita que os Exús
Guardiões, são Orixás, que seus nomes verdadeiros são escritos ao contrário e
que Exú é igual ou maior que o Cristo Planetário, por favor, não continue a
leitura, pois aqui não encontrarão esses fundamentos.
Agora se você, filho de fé
estudioso dessa Umbanda de Todos Nós, quiser se debruçar nos ensinamentos
deixados por Pai Ernesto de Moçambique e Pai Guiné D’ Angola você encontrará aquilo que realmente deseja e espera
encontrar:
EXÚ NA UMBANDA , NEM ORIXÁ , NEM DEMÔNIO.....
Quando chamados por quem de fato
tenha “ordens e direitos” de trabalho se identificam, dentro do seu respectivo
grau pelos sinais da Lei de Pemba.
Essa entidade, ainda cheia de
controvérsias nos dias de hoje, pertencentes ao plano oposto da Lei, a chamada
Quimbanda ( não confundir com Quiumbanda, que agrega espíritos trevosos e
malfeitores, e que ´controlada e frenada pelos citados Exús) é um agente
mágico, responsável pela supervisão e guarda das regiões do astral inferior e,
principalmente, o chamado “Reino do Bruxedo”.
Para melhor compreensão do leitor,
vamos compará-lo a um policial que faz a busca e apreensão do malfeitor, de um
viciado em drogas, de um enganador, enfim, de alguém que esteja burlando a lei.
Os Exús se encarregam de tal função no Plano Astral, são a polícia de choque do
astral inferior, realizando funções que vão desde o controle e frenagem das
falanges do mal, até a captura e aprisionamento de várias entidades negativas
que atuam em nosso planeta. São também os executores da Lei de Causa e Efeito,
dentro da “paralela passiva”, ordenados pelos Orixás, Guias e Protetores em
cumprimento das Leis coordenadas pelas hierarquias constituídas.
Dentro da Umbanda , eles são
ordenados e não considerados Orixá, como fazem nossos dignos irmãos de outras
escolas. São, isso sim, elemento de ligação serventia dos chamados Orixás (
sejam eles virginais ou ancestrais), tendo os Exús a função de atuarem onde o
Orixá e seus prepostos Guias e Protetores, por suas próprias condições vibratórias elevadas não tem missão
de atuar de forma direta e sim, através de ordenados de grau próprio.
Quanto a sua assimilação ao diabo
da igreja católica, veio da assimilação feita do arquétipo do Exú trazido pelos
antigos escravos da África e aos poucos tomando forma material, através dos
chamados “santeiros” e entronizados nos terreiros ( nas chamadas “Casas de
Exú”), com o Exú tal e tal, por chefes de terreiro, babás, babalaôs, tátas,
etc., desavisados, com poucos conhecimentos e mal preparados.
Queremos deixar aqui escrito, o
nosso veemente protesto em defesa dos Exús ( respeitando o evolutivo de cada
um), que Exú de verdade, os chamados batizados, cabeças de legião, nunca
tiveram tal forma, que podem, isso sim, corresponder a espíritos trevosos da
Quimbanda, que formas a cauda das
legiões de Exús, ou cascões mentais que ainda povoam o sensitivo de certos
“videntes”.
Dentro da Umbanda destacamos,
segundo os ensinamentos do ai Guiné de Angola e pai Ernesto de Moçambique, sete
principais cabeças de Legião, chefiados por um “maior” que é denominado o
Senhor Maioral. Esses Exús são os formadores da chamada “Coroa da Encruzilhada”
e, são eles os elementos de ligação dos Orixás dentro da Quimbanda, sendo eles:
1 – Exú SETE ENCRUZILHADAS, com
ligação e serventia para a vibração de Orixá;
2- Exú POMBA GIRA, como elemento de
ligação e serventia para a vibração de YEMANJÁ;
3- Exú TIRIRI, como elemento de
ligação e serventia para a vibração de YORI;
4- Exú GIRA MUNDO, como elemento de
ligação e serventia para a vibração de XÂNGO;
5- Exú TRANCA –RUAS, como elemento
de ligação e serventia para a vibração de OGUM;
6- Exú MARABÔ, como elemento de
ligação e serventia para a vibração de OXÓSSI;
7- Exú PINGA FOGO, como elemento e
ligação e serventia para a vibração de YORIMÁ.
Qualquer um desses cabeças de
Legião, quando chamados por quem de fato e de direito tenha “ordens e direitos”
de trabalho se identificam, dentro do seu respectivo grau, pelos sinais da Lei
de Pemba.
E salve todos os seus falangeiros,
Guardiões dos verdadeiros Caboclos, Pretos Velhos e Crianças, mais uma vez
pedindo, implorando e rogando a todos os senhores as suas proteções.
Que assim seja!
ENCRUZILHADAS DE RUAS: O PERIGO
MORA AO LADO
Revela lamentável ignorância, falta
de entendimento das mais simples regras da Corrente Astral de Umbanda, a
criatura que se diz ou pretende ser umbandista praticante, quando faz os
chamados “despachos” para exú nas encruzilhadas de nossas ruas...
Muitos, ao procederem assim, ou tem
consciência do mal que estão fazendo – o que duvidamos muito – ou estão cegos
pelo “fanatismo tradicional” de certos “terreiros” que os induzem a levar
oferendas para exú nas encruzilhadas de ruas.
Nós afirmamos agora, em alto e bom
tom, que Exús de Lei, guardiões ou cabeças de legião ( os chamados popularmente de batizados) não fazem o seu
habitat vibratório nesses ambientes, isto é, não operam diretamente nessa
encruzilhadas.
Quem opera nessas encruzilhadas e
quem infesta esses lugares, são as diversas classes de espíritos atrasados,
dentre os quais estão os chamados quiumbas ( esses grandes marginais astrais).
É necessário se ter em mente que as
encruzilhadas de rua são verdadeiros sugadouros das mais diversas ondas de
pensamento, mormente as negativas de toda espécie, pois são pontos de onde as
criaturas passam por caminhos que se cruzam, criando e alimentando assim um
constante cruzamento vibratório de seus pensamentos que, por afinidade, se
repelem ou se atraem. São, nada mais nada menos que, pontos de concentração
preferidos pelo que há de mais baixo no astral inferior.
E para dar mais um simples exemplo
de relação, é bastante lembrarmos que me quase todas as encruzilhadas de ruas
existem botequins nas suas esquinas, isto é, casa onde se ingerem bebidas
alcóolicas, embriagam-se, brigam-se, proferem palavrões e etc...
Além do mais, as pessoas leigas que
olham para as tais “oferendas”, emitem pensamentos de escárnio, desdém, temor,
ou mesmo pisam, as destroem, etc, eliminando assim a ligação mágica que
porventura nelas poderiam existir para os exus de lei.
Vejamos agora a formação vibratória
desses ambientes: Espíritos viciados, perturbadores, odientos, vingativos,
brigões, enfim, tudo o quanto se pode qualificar como marginais do astral dos
mais inferiores planos e condições. Todos procuram ávidos esses pontos de
concentração- chamados encruzilhadas de rua- para vampirizar, perseguir , e
saciar desejos, bem como atacar, perturbar e seguir os encarnados que por ali
passarem e “portas abertas” (fornecendo condições vibratórias para o
acampamento).
Assim é que, quando se bota um desses chamados “despachos”,
aí é que eles vibram de contentamento, porque caem (tal como viciados em um
entorpecente qualquer) vorazes em cima da oferenda (geralmente grosseiras,
levando carnes, sangue de animais de várias espécies, etc.) e marcam logo a
aura ou o corpo-astral do ofertante, para segui-lo e daí poderem se insinuar
através do psiquismo do ofertante ( através da chamada intuição) a fim de
sugerirem, sempre que desejarem, mais oferendas. Não largam mais a presa e
acabam fazendo do pobre ofertante um escravo dos seus gozos.
Poderá o exú de lei em casos
excepcionais ordenará colocação de algum trabalho lá ( como nos casos dos
chamados “subornos”, já entrando aí a “lei de compensação” para afastar esse
astral inferior do infeliz ofertante), mas esses são casos raríssimos.
Portanto, cremos que ficou bastante claro e
compreensível que não é nesse ambiente de encruzilhadas de ruas que o
verdadeiro exú habita, ou melhor, tem seu campo mágico vibratório para os seus trabalhos,
sabendo-se que o verdadeiro exú de lei ( assim como o Sete Encruzilhadas,
Marabô, Tranca-Ruas, Pomba-Gira, Sete Capas, e outros, tão difamados e
vilipendiados pela ignorância e pela maldade dos maus filhos de fé) cumpre uma
função Kármica.
Não é espírito boçal, ignorante ou
atrasado, no sentido que lhes emprestam, pois muitos desses citados já foram em
encarnações passadas até Reis ou altas personalidades, na ciência, na política,
no militarismo a até grandes sacerdotes num passado longínquo. O “porque” de
estarem nessas condições cármicas só eles e os tribunais do astral sabem.
Afirmamos que encruzilhada do exú
de lei é nas matas, e, fica aqui mais um aviso, eles não aceitam essas
oferendas grosseiras que se vê por ai, feitas por pessoas sem nenhum
conhecimento de magia, pois para dar caminho a qualquer oferenda através do exú
de lei precisa conhecer o tipo de encruzilhada de cada ( se de quatro ou três
caminhos), o horário astrológico próprio do exú guardião a que se deseja pedir favores,
a maneira de entrar e sair dessa encruzilhada, são mistérios da magia, que se
os maus corações soubessem usar, mais conturbados ainda estaria a vida das
pessoas e o meio umbandista. Deixo aberto aqui que também há orações de ordem
que esses guardiões reconhecem quem está ofertando, assim como os sinais que
ali estão no ponto riscado, são ensinamentos dados internamente e que somente
um mestre de iniciação pode dar.
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