domingo, 28 de março de 2010

Os Véus da Dor


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Oh! Senhor dos Mundos… Onde estás? Que não te ouço mais, desde aquele instante-luz – marco na eternidade de minha percepção consciente, dito como livre-arbítrio!
Instante maldito em que, usando de minha vontade, desci às terríveis regiões cósmicas da ignorância – do desconhecido!…
Onde estás?! Onde estás agora, Senhor?! Quando as chagas da dor, de sofrimento mil, vêm marcando como fogo esta minha alma, através de tantas e tantas encarnações e nesta se consubstanciaram na tremenda exigência desse testemunho de fogo.
Oh! Senhor das Vidas! Quão rígido é sentir-se os véus da dor abrir o íntimo da consciência e revelar em quadros retrospectivos a soma das ações contundentes, com as quais feri, da esquerda para a direita, a esses e aqueles!…
Oh! Senhor da Eternidade! Quão terrível é ver se rasgar os Véus da Dor, sentindo consciente interpenetrá-la, nas profundas razões – de causas e efeitos, geradoras dessas condições, já marcadas no ritmo da conseqüência…
Mas, oh! Senhor das Almas! Afirmo-te que conscientemente: mais dolorosa que essas dores foi a revelação que a mim veio… Passarão as noites e os séculos, aos milhões, na repetição que a mim veio… Passarão as noites e os séculos, aos milhões, na repetição incessante dos Ciclos e, entretanto, a libertação final se encontra tão longe ainda, quanto a distância-luz que me falta para ascender, através das galáxias, à Linha de Evolução Original – aquela de onde vim…
E é por isso, Senhor, que sofro a desesperação de um saber, preso às células orgânicas que desgastei, no entrechoque das lutas e das emoções!…
Sim, sim Senhor das Vidas! Porque estas células sensíveis conservam, no íntimo de sua natureza, a marca dos “espinhos” que rasgaram os véus da minha vontade, dos meus desejos, desnudando-me a alma para a vertigem das encarnações…
Sim! Ainda conservo a lembrança de meu primeiro pranto consciente, porque vi, impressas nas lágrimas derramadas, as sendas que havia construído no passado…
Elas, Senhor, se uniam como linhas, no final, formando um caminho e nele eu “me via frente a frente com meu ponto-crucial.”
Mas, oh! Senhor das Consciências! Quantas vezes – TU bem o sabes – consegui afastá-lo, pelas mil artimanhas de meu espírito… e, no entanto, ontem senti uma imperiosa necessidade de enfrenta-lo e hoje, ele – esse ponto crucial, rasga mais
um véu, o da grande dor, no testemunho consciente da prova que aceitei e deu nesta vida…
Agora, oh! Senhor da Suprema Lei, que parece tudo haver passado como um furacão, me ajuda a esquecer – porque, perdoar eu já o fiz – as dolorosas impressões que ainda estão aferradas em minha alma, de tantas e tantas traições, de tantas e tantas punhaladas e de tantas e tantas incompreensões…
Retirado do Livro: LIÇÕES DE UMBANDA E QUIMBANDA NA PALAVRA DE UM “PRETO-VELHO” – W.W. DA MATTA E SILVA (Mestre Yapacany)

quarta-feira, 24 de março de 2010

Signos- Àries


Saudações Fraternas a todos os irmãos VERDADEIROS, AUTÊNTICOS e de CARÁTER, que prezam pelos conceitos REAIS dessa Umbanda de Todos Nós, que é a CARIDADE, FRATERNIDADE, o AMOR e a HUMILDADE!
Conceitos estes trazidos pelos queridos e amados Guias e Protetores na presença da Forma de Criança (Pureza, Alegria, Inocência), Caboclos (Fortaleza, Coragem, Transparência), Pais Velhos (Humildade, Sabedoria, Experiência) e Guardiões (Ação, Justiça, Proteção).
Se todo Umbandista de Fato e de Direito pudessem Absorver tais conceitos, a Umbanda seria bem melhor, mais unida e mais digna.
Feliz 2010 OFICIAL a todos, pois há quem acredite que o Ano começa no dia 01/01, o que torna engraçado ver que o 2º decanato de Capricórnio é que reina na regência.
Oficialmente o Ano começa com a entrada do ano Astrológico no dia 21/03 com o Signo de Áries que é o 1º Signo do Zodíaco e basta pesquisar para constatar tal fato.
Áries, o primeiro dos doze signos do zodíaco, simboliza a energia cósmica da vontade que se manisfesta através da iniciativa e da afirmação do eu. Tendo como símbolo a runa do homem, sendo o homem em direção á Luz Maior. O carneiro, animal que também representa Áries é destemido e corajoso e luta para manter e defender seu espaço. Seu planeta regente é o Marte, e seu elemento é o fogo. As pessoas nascidas sob a influência cósmica deste período( signo), tornam-se em sua grande maioria energéticas, impulsivas e líderes natos em diferentes focos de manifestação. Tendo mesmo a suas características realçadas de acordo com o signo ascendente e o signo lunar no mapa natal. Áries com ascendente em Áries ou com ascendente nos signos de fogo, como Leão e Sagitário tendem a ter suas qualidades mais expressivas como a ousadia, liderança, iniciativa, determinação, energia, força de vontade como também defeitos que precisam ser trabalhados em si, dentre eles, estão a teimosia, de fácil irritabilidade,impulsividade e a impaciência. Somente a análise do mapa natal por um astrólogo é capaz de dizer com certeza quais são as qualidades de manifestação ariana presente na pessoa nascida por este signo. Pois o nativo de Áries sempre nos surpreende com as suas diversificadas qualidades . Há arianos que são diretos, honestos, francos, objetivos, audaciosos, destemidos e que vivem batendo de frente com as pessoas e com a situações. Já outros, são amantes da competição, das coisas radicais da vida, de aventuras sejam de ordem físicas ou sentimentais. E ainda tem aqueles que não perdem um briga se quer para alcançar e defender seu espaço. Á medida que vão evoluindo aprendem novos métodos de defesa e estratégia para vencer os obstáculos da vida. Não hesitam em resolver os problemas e não medem esforços para se alcançar metas. 

 

sexta-feira, 12 de março de 2010

Vozes sobre Umbanda

Vozes sobre Umbanda

Silencioso, na humildade do Conga, trabalhava, carregando a Missão da noite escura das Dívidas, a alvorada do Resgate, quando vi seus clarões iluminarem mais um "caminho" por onde minha alma extenuada tinha que passar, mas, antevendo os desenganos, vacilava.
Porém...o chamado era imperioso e dizia: anda, vai, escuta, observa e cumpra a tua parte.
E assim sendo, fui e cheguei. Pus-me a escutar as "Vozes" que falavam de Umbanda. De umas, as palavras fluíam eloqüentes, empolgavam pelo conhecimento, buscando origens e explicações ...era a "cultura da doutrina".
De outras, o Verbo se espraiava vibrante, mostrando causas e coisas, citavam exemplos e interrogavam...era a ânsia de Saber.
De outras mais, que refletiam inteligências de mentes ágeis explanando teorias belas, em cujas "imagens" se podia identificar o reflexo...dos Livros. E ainda outras se fizeram ouvir, veementes na imposição do "Eu Sei" emissora de vagas concepções...
E todas pareciam penetradas pela Fé. Entretanto, a tristeza, filha da decepção, apoderou-se de mim e fez com que descobrisse o porquê. Então elevando o pensamento ao Astral, foi clamar angustiado:
...Oh! Senhora da Luz Velada, Umbanda de Todos Nós.. faltam aqui as "Vozes" daqueles que seus teus filhos diletos...Poderias Tu levar aos "quatro ventos", pelo som dos clarins da Falange de Jorge, uma pequenina e humilde "voz" com essa mensagem?...Ogans, "Babas", Pais-pequenos, Mães-pequenas, médiuns que o forem de fato e direito, meus desconhecidos Confrades. Onde Estais?
Desçam de suas "Tendas" de sonho e perfume e venham "ver"e ouvir a Realidade... Por acaso não chegaram a seus ouvidos as notícias do que"esta se passando"? Se não, ouçam e "entendam"o que quero dizer: Nós, que somos os trabalhadores de todas as noites, veículos desses "Orixás" que nos ensinam a existência dessa mesma Umbanda; nós, primeiros a ser esclarecidos em seus fundamentos, que amassamos ser "pão de cada dia" e nos sentimos ferir em seus "espinhos”... nós é que somos os mais indicados a distribuir suas Pétalas...pois, sabemos, ELA existe no Jardim da Luz e do Merecimento, aspergindo sua essência aos sequiosos e aflitos que buscam seu Seio como guarida.
Assim, devemos reconhecer essas Verdades e "despertar"do ridículo em que ficamos quando certas interrogações nos são feitas do porquê - "em cada canto a coisa é diferente"?
Unifiquemos," pontos-de-vista", para não darmos o triste espetáculo, visto e revisto do "cada um por si" com uma banda própria...
Sim...porque APENAS numa coisa somos unos, é na FÉ...e fortalecido nela, com a vontade irmanada a um ideal, na inspiração de algo que está em mim e não é meu,ouço sempre uma "VOZ", súplice, dizer...Oh! Senhora da Luz Velada!, Tu, que acalentas nos braços os sofrimentos de todos os Planos, desvelando e dando a cada um, segundo seu grau,as verdades que estão em Ti...olha e vigia "ESSES" que vão ser encarregados de colher Teus ensinamentos...não permitas que, nessa hora, Teus "Congas" permaneçam mudos, pois, BEM O SABES, quase todos estão "quietos", testemunhas silenciosas de "panoramas e cenários"...aí, quão doloroso é senti-los assim... e por quanto tempo ainda...Oh! Umbanda! Teus "Congas" ficarão "em funeral"?

W.W. da Matta e Silva


È Força de Pemba Sin Sinhô


É força de pemba... é Lei
Se errou... se extraviou...
Ninguém pode dá caminho
Ninguém pode dá malei...

Só quem pode dá malei
É "preto-véio" de seu congá
Assim mesmo é preciso
Que se endireite e volte cá...

Esse ponto nós o ouvimos (e jamais o esquecemos) de um certo "preto-velho", num antigo e extinto terreiro de um amigo e irmão de lei (já falecido) — médium de fato e de direito, numa ocasião memorável...
Resumamos o caso em foco, para podermos dizer ou dar positivamente, certo conselhos a certos médiuns...
"Preto-velho" estava firme no "reino" (o aparelho era bom mesmo — incorporava bem)... Desde que chegou, foi cantando... tirando sempre esse ponto acima...
Os "cambonos" — gente viva de idéia, traquejados, foram logo após algum tempo certificar-se do porquê desse ponto, com "preto-velho"...
Ele balançou a cabeça pra lá e pra cá, deu umas fumaçadas com seu "pito" e disse, usando o linguajar de guerra, mais familiar a todos os entendimentos: — "uai gente — suncês nun tão alembrado daquele fio daqui, o Fulano"?
Eles então logo lembraram desse caso e respoderam: — "estamos sim, meu velho"...
E "preto-velho" logo retrucou: — "pois bem — zi Fulano vem pur aí, tá case chegando nesse congá de preto-véio"... e acrescentou: — "óia fios, arrecebam ele bem, oviro? "...
E pôs-se a repetir esse ponto acima grafado...
Abramos um parêntese ligeiro, para recordarmos o tal caso de Fulano...
Como tantos outros em outros terreiro, nesse apareceu um filho-de-fé, doente, aflito, cheio de mazelas e confusões, principalmente na parte mediúnica espiritual, porque realmente era médium (dentro de seu grau) e vinha sofrendo mais por falta de apoio e boa orientação.
"Preto-velho" cuidou, tratou, reafirmou suas condições mediúnicas, enfim, levantou-o de todo...
Depois de muito tempo — já firme — fez o seu batismo de lei, ato que implica um juramento espontâneo, consciente da lealdade à faixa espiritual que o acolheu, zelou e levantou...
Mas — é o caso corriqueiro de centenas e centenas de médiuns ou de irmãos que procedem assim — a certa altura começou a se envaidecer e a ter ambições próprias de chefiar; tornou-se um tanto ou quanto arrogante, olhando os outros com superioridade.
Começou a criar casos. A fazer sessões por conta própria em sua casa, na casa dos outros médiuns mais ingênuos etc... A "ovelha" estava se desgarrando do "aprisco"...
Aconteceu o que, forçosamente, acontece nesses casos... Um choque hoje, outro amanhã e o ambiente do terreiro vai ficando "irrespirável" para tal médium e ele lá se foi... não obstante os conselhos de "preto-velho" — aos quais não deu muita importância... porque "pensava estar seguro, pois também não tinha seus protetores"?
Nesses casos — repetimos — que acontecem em profusão e não há Tenda que não se queixe disso, o médium extraviado segue sempre dois caminhos: — ou abre terreiro por conta própria ou começa a correr gira — de terreiro em terreiro... pois ele quer exibir seus "protetores", suas artes mágicas...
Com esse aconteceram as duas coisas e nada deu certo para ele (como não tem dado para os outros também — se saíram de uma gira digna, honesta, sincera)...
O terreiro que abriu, acabou fechando (quando não acaba fechando é porque descambou ou para o animismo estilizado ou para o vale-tudo) de tantos e tantos "estouros" e contratempos astrais, intrigas e outras coisinhas mais...
Daí começou a ficar desconfiado... e se auto-interrogava de consciência pesada: — "será que é força de pemba"? Quanto mais pensava, mais adquiria essa certeza. Mudou. Foi "correr gira"... Foi se apegar com outros...
Não deu certo... e iniciou uma romaria de terreiro em terreiro. Fez preceito de toda ordem (sim porque acabam caindo mesmo "nos tais terreiros que de umbanda só têm o nome" — até "camarinha" fazem), firmou "cabeça", fez o santo várias vezes. Nada. Aqueles contatos positivos que tinha lá no terreiro de "preto-velho" que ele traiu... nada... sumiram como por encanto.
As antigas confusões voltaram... na vida, no lar, nos negócios etc. Aí ele medrou mesmo de verdade... "será força de pemba" — meu Deus? — ruminava ela, dia e noite, com sua mente apavorada, sugestionada, perturbada...
Ainda suportou muito, por causa de sua vaidade, "de não querer dar o braço a torcer"... pensando na humilhação da volta...
Porém, acabou sendo mesmo aconselhado por outrem que já tinha passado por essa situação de decidiu-se...
Foi quando — nessa noite — resolveu voltar, assim como quem estava com saudade... querendo rever os velhos companheiros de lá...
E "preto-velho" cantava... sabia e cantava... esperando (ah! velho de fato e de direito)... quando apareceu ele — a "ovelha transviada". Desconfiado, "cabreiro", como se diz na gíria de terreiro...
Todos os companheiros antigos ficaram alegres (já estavam preparados), encorajaram-no apontando para o "preto-velho": — "olha Fulano, — o velho tá te esperando"...
Emocionado, aproximou-se da entidade amiga, ajoelhou-se e não disse nada... não tinha o que dizer, ou melhor, disse tudo nesse gesto de ajoelhar...
"Preto-velho" disse para ele — lembramos bem: — "levante, meu fio, só se ajoeia quando se reza pra Zamby ou pra Oxalá e esse "preto-'veio" não é merecedor disso".
Deu-lhe o "malei" que pedia; vários conselhos de conforto e voltou com outro pontinho (indefinível para muitos dos que ali estavam), com a mão por cima de sua cabeça.
Ei-lo:
"Na ladera de pilá
É... tombadô...
Bota fogo ni sapê
Pra nacê ôta fulô..."
Foi quando o médium arrependido não pôde e desabafou emocionadíssimo: — "eu sei, meu velho — foi força de pemba... sim sinhô"...
(Significado oculto do pontinho que o tal médium logo aprendeu: — "na ladera de pilá", quis dizer: — "no caminho da vida espiritual-mediúnica"...
"É... tombadô...", quis dizer: — "caiu, derrapou, se extraviou, errou etc"...
"Bota fogo ni sapê", quis dizer: — "destrua sua mazelas morais, psíquicas, suas vaidades, seus erros"...
"Pra nacê ôta fulô", quis dizer: — "regenerar para criar outras forças novas, forças espirituais, morais etc"...)
Assim, extraindo desse caso o saldo moral, vamos dar alguns conselhos, nesse sentido. Cremos ser oportuno.
a) Irmão médium: — se você anda por aí, às tontas, fazendo "cabeça", se enterrando cada vez mais de "terreiro em terreiro" — não continue assim; volte para a sua Tenda, de vez que você sabe que ela é digna, se pauta na linha justa da caridade, da moral, da humanidade e da sinceridade. Por que fez isso? Cuidado! Você está prestes a entrar, se já não entrou, "na força de pemba... sim sinhô"...
b) Irmão médium: — você que saiu de sua Tenda ou terreiro, "fofocando" (desculpem o termo), cheio de vaidade, pensando ser o tal e até difamando o seu médium-chefe ou dirigente — cuidado com a força de pemba... sim sinhô!...
c) Irmão médium — você foi causa de quizila, conscientemente, em sua Tenda e de lá saiu, cheio de impáfia, pensando já ter os conhecimentos de lei "para abrir o terreiro ou agrupamento"?...
Você provou cisões — por causa dessa sua imbecil vaidade? Pois saiba: — "você semeou maus ventos e vai colher tempestades... se já não as colheu!"...
Você foi desleal e ingrato? Se você foi isso e o fez em gira de "preto-velho", você vai ver o que "é força de pemba... sim sinhô"...
Traição, ingratidão, deslealdade, difamação, não têm perdão — assim como você pensa! Cuidado! "É na força de pemba... sim sinhô"... que você vai ver quanto está lhe custando ou vai custar tudo isso...
Quizilas (que você semeou no terreiro) em família? Abandono de amigos e traições? Choques morais? Também podem lhe acontecer, porque, "força de pemba... é lei"... não "dorme" não senhor...
Você abriu terreiro? — com que ordens e direitos de trabalho? Cuidado com o astral inferior que, na certa, já sabe que você é faltoso, está errado e com toda certeza já o envolveu e deu-lhe alguns "tombos"...
Você caiu, machucou-se, quebrou costelas, pernas, pés etc? Pensa que foi mero acidente? Coitado!... Isso "é força de pemba... sim sinhô"... que o baixo astral aproveita pra lhe judiar — pois você está "desguarnecido", essa é que é a verdade...
Quem mandou trair os sagrados compromissos que assumiu com "preto-velho"?...
"Preto-velho" é a Lei — representa as Ordens e os Direitos de Trabalho da Sagrada Corrente de Umbanda... mas, não é mau, nem castiga diretamente; mas sabe que "força de pemba... é a lei" que você infringiu, traiu e que tem de processar o seu curso de ação e reação normal, ou seja: — o que semeares, isso colherás...
E seus "guias e protetores"? — Na certa que você pode pensar que lhe estão dando cobertura. Qual!
Você está nessa altura é mesmo com um belo "quiumba", matreiro, velhaco, sugando-o, envolvendo-o, dominando-o... isso sim!
Guias e protetores de fato não acobertam erros, vaidade, quizila, ignorância e deslealdade...
Obs: — Isso tudo não tem endereço certo. É pura doutrina. É recado do astral que estamos dando. Nós não temos casos especiais que nos tenham abalado a esse ponto. Nós estamos acima disso... Graças a Deus. Somos completamente indiferentes a certas "águas passadas"...
Quando se diz que o médium faltoso está "pembado" é porque ninguém pode dar jeito na situação dele (ninguém que botar a mão na cumbuca); nenhum Guia ou Protetor de outra "gira" pode interferir; socorrê-lo... pois "é força de pemba" mesmo que ele está enfrentando, é a lei interna moral-espiritual que infringiu e portanto... está sendo disciplinado...
Essa disciplina, às vezes, é sutil, porém, segura... O médium errado leva anos até debaixo dela, enfrentando certos impactos, certos tombos duros, de um lado e de outro, sem se aperceber de que está "apanhando", mesmo porque "força de pemba é lei... sim sinhô"...
Muitos médiuns, de acordo com a gravidade de seus erros e com a dureza de seus corações, vão até ao suicídio... como já tem acontecido por esses "congás" afora...
Na íntegra de
"Segredos da Magia de Umbanda e Quimbanda"
W.W. da Matta e Silva
Páginas 135 a 141.
Livraria Freitas Bastos S.A. - 199

quarta-feira, 10 de março de 2010

A Importância do Saudar


Umbandista respeitoso e religioso deve sempre que entrar em um Centro, Saudar respeitosamente as Forças que sustentam aquele Centro e o próprio médium.
Deve-se no primeiro momento Saudar as Forças dos Srs. Guardiões e das Sras. Guardiãs assentadas na Tronqueira agradecendo a permissão de sua entrada naquela Casa Santa, agradecendo o recolhimento e encaminhamento de espíritos negativos que é realizado no ato da “simples” saudação, agradecendo a guarda, a força e a proteção que ELES realizam. Em segundo momento Saudar o Congá e o Altar, local Sagrado de um Centro que deve ser respeitado e é onde se realiza a grande troca de energia, pois todas as Irradiações Divinas estão sendo projetadas sobre todos aqueles que reconhecem o Poder Divino.
O ato de “Bater Cabeça” não deve ser um “costume”, mas sim uma atitude de reverência diante dos Sagrados Orixás, é nessa hora que comungamos com Oxalá, Oxum, Oxóssi, Xangô, Ogum, Yorimá, Yori e Iemanjá pedindo que mantenham nossos olhos fechados para o ciúme, para o egoísmo e para a inveja, que mantenham nossos ouvidos fechados para a intriga e para a curiosidade que alimenta a fofoca, que mantenham nossos corações abertos para o amor, para a fé, para a compaixão e para a esperança, que mantenham nossa mente aberta para o discernimento, para a sabedoria e para a paciência, que mantenha nosso espírito purificado e iluminado para que assim possamos servir de “simples” instrumentos de Deus, da Lei e da Justiça. É o momento de agradecer, agradecer e agradecer por essa oportunidade única e excelsa que temos por estar diante do Poder Divino.
Em terceiro lugar e não menos importante, o médium deve Saudar e tomar a Benção de seu Pai ou Mãe Espiritual. Quando isso ocorre, o “filho” está reconhecendo seu Pai Espiritual como o detentor dos conhecimentos da Lei de Umbanda e como seu orientador, que o conduzirá, sustentará e protegerá dentro da doutrina religiosa Umbandista.
“Tomar a Benção” é um procedimento de reconhecimento de Grau e de respeito à Hierarquia, pois o Pai Espiritual é a voz, é a força, é o representante e o intermediário dos Orixás aqui no plano material e ele é escolhido e preparado pelas próprias Forças Divinas, pois se assim não fosse, não conseguiria sustentar uma gira ou realizar um “simples” desenvolvimento.
Cada Centro tem a sua forma de saudar o Pai Espiritual, mas quando o médium toma entre suas mãos a mão de seu Pai Espiritual, a beija respeitosamente, leva-a até a sua testa e a beija novamente, este ato representa o desejo de que aquelas mãos preparadas o conduza aos serviços de Deus ajudando-o a adquirir conhecimentos Sagrados.
Ao dizer: “Daí-me Pai, a sua benção” e o Pai Espiritual responder “Seja Oxalá quem lhe abençoe” ele está saudando acima de tudo a Trindade Divina e sendo abençoado POR OLORUN, POR OXALÁ E POR IFÁ. As mesmas atitudes devem ser realizadas ao sair do Centro, pois o médium sai do Sagrado para o Profano.

DESENVOLVER MEDIUNIDADE




Meus filhos!
Oxalá os abençoe!
Observamos que na prática do Terreiro os filhos desejam muito aprender uma técnica eficaz e rápida de como possa melhor desenvolver a mediunidade e por essa razão vamos aqui repassar algumas formas para melhor desenvolve-la:
Desenvolver mediunidade é muito mais que saber entrar em contato com os espíritos ou entidades que formam a banda de cada filho ou permitir que outras sejam esclarecidas por meio da incorporação nas giras e sessões do Terreiro;
Desenvolver mediunidade é desenvolver a si mesmo. É desenvolver sentimento. É trabalhar o rico material espiritual que cada médium possui dentro de si;
Desenvolver mediunidade é silenciar ante a injúria e violência proposital que lhe chega por parte de alguns, porém profundamente educadora desde que observado o ser doente que a lançou contra o outro;
Desenvolver mediunidade é saber colocar esse sexto sentido a favor do bem e do próximo. E para isso todo médium conta com os demais sentidos físicos que por hora estão no corpo humano;
Desenvolver mediunidade é ficar feliz com a vitória íntima do irmão da corrente que está tendo mais confiança e segurança no seu trabalho como aparelhinho deUmbanda;
Desenvolver mediunidade não é sair propagando suas aptidões mediúnicas aos quatros ventos sem saber o verdadeiro valor delas nas descobertas de si próprio;
Desenvolver mediunidade é esforço continuado que não se revela em um só dia ou gira. Muitas vezes leva anos;
Desenvolver mediunidade é saber enxergar muito além do véu de Ísis; mas, é saber enxergasse;
Desenvolver mediunidade não é entender seus mecanismos única e exclusivamente de forma teórica; mas, é sentir as nuances que cada fenômeno propicia em vossas existências;
Desenvolver mediunidade é saber captar as vibrações das energias Orixás, guardando-as como cota extra para repassar no dia-a-dia aos carentes de amor e pão, aos desprovidos de esclarecimento;
Desenvolver mediunidade é exercício de doação e não de restrição;
Desenvolver mediunidade é crescer com a Casa que lhe acolhe, pois, ela é uma extensão de você mesmo;
Desenvolver mediunidade não é decorar o passo-a-passo de uma gira do início ao fim. Mas, é sentir e viver a gira levando consigo o bem-estar da mesma;
Desenvolver mediunidade não é só vestir o branco e estar no Terreiro na hora da sessão. Mas, é guardar o branco da Umbanda tendo o Terreiro em seu coração;
Desenvolver mediunidade é muito mais que querer conhecer seus Guias e Orixás. É permitir que eles lhes trabalhem a Alma;
Desenvolver mediunidade é saber ler a vida na grafia indelével do Criador;
Desenvolver mediunidade é saber colorir os dias com a tinta do amor e a pena da humildade.
Glória a Deus nas alturas,
Paz na Terra aos homens de boa vontade!

Paraguassú, um Caboclo em Terras Brasileiras
Em, 11/07/2008

Egrégora


Amados Irmãos,
• Trago abaixo para vocês um pedaço do texto de titulo Egrégora retirado do livro do nosso irmão Cláudio Zeus Umbanda Sem Medo I (clique e baixe o livro), antes irei colocar abaixo uma definição sobre o assunto que encontrei em alguns livros (BAYARD, Jean-Pierre. Os Talismãs: Psicologia e poderes dos símbolos de proteção. São Paulo: Editora Pensamento e BOUCHER. Jules. A Simbólica Maçônica: Segundo as Regras da Simbólica Tradicional – Editora Pensamento)
EGRÉGORA, ou egrégoro para outros, (do grego egrêgorein, Velar, vigiar), é como se denomina a entidade criada a partir do coletivo pertencente a uma assembléia.
Segundo as doutrinas que aceitam a existência de egrégoros, estes estão presentes em todas as coletividades, sejam nas mais simples associações, ou mesmo nas assembléias religiosas, gerado pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade.
Assim, todos os agrupamentos humanos possuem seus egrégoros característicos: as empresas, clubes, igrejas, famílias, partidos etc., onde as energias dos indivíduos se unem formando uma entidade (espírito) autônomo e mais poderoso (o egrégoro), capaz de realizar no mundo visível as suas aspirações transmitidas ao mundo invisível pela coletividade geradora. Em miúdos, um egrégoro participa ativamente de qualquer meio, físico ou abstrato.
Quando a energia é deliberadamente gerada, ela forma um padrão, ou seja, tem a tendência de se manter como está e de influenciar o meio ao seu redor. No mais, os egrégoros são esferas (concentrações) de energia comum. Quando várias pessoas tem um mesmo objetivo comum, sua energia se agrupa e se “arranja” num egrégoro. Esse é um conceito místico-filosófico com vínculos muito próximos à teoria das formas-pensamento, onde todo pensamento e energia gerada têm existência, podendo circular livremente pelo cosmo.
Podemos exemplificar o egrégoro analisando um hospital. O principal objetivo dos que ali estão é promover a cura (independente de um êxito ou não) ou serem curados; portanto, um hospital carrega consigo um “egrégoro” que busca a cura. Aonde está esse egrégoro? No chão, nas paredes, no nome, recebendo e influenciando o espírito dos freqüentadores do hospital, dos funcionários, dos pacientes e visitantes. Muitas mentes voltadas para um único objetivo, eis a concentração de energia!
Da mesma maneira, um culto (de qualquer espécie, seita ou religião) , um encontro de algumas pessoas (ou muitas) voltadas para promover um mesmo fim (a cura de alguém, o fim de um problema e a superação de uma perda) tem um grande poder de formação de egrégoros.
Sinceramente eu nunca tinha encontrado algo a respeito do assunto tão especial quanto ao que o irmão Cláudio Zeus nos traz abaixo eu irei colocar em azul duas partes onde todo Terreiro deveria ter nos quadros de aviso, distribuir aos médiuns e outra parte em vermelho onde deveria ser lido antes de iniciar as Giras dos nossos Terreiros, lógico que todo texto é muito bom e deve ser usado em diversos Terreiros.

Vamos ao trecho do Texto?
(…)
Acontece que essa energia formada pela força do pensamento das três pessoas de nosso exemplo, somada à energia que eles conseguem atrair já é uma Egrégora.
Juntemos agora a esses três geradores mais uns vinte ou trinta e teremos umaenergia tão grande que dela muitos poderão se beneficiar.
Se considerarmos um Terreiro, uma Igreja ou qualquer outro lugar onde pessoas se reunam para cultos, veremos que todos esses lugares, após um determinados tempo, absorvem parte dessa energia insistentemente (e na maior parte das vezes, inconscientemente) geradas por seus freqüentadores e, nesse caso, adquirem sua própria Egrégora que poderá ser boa ou má, de acordo com a tônica das energiasque por ali são geradas.
Se você estranhou quando eu disse que o ambiente absorve as energias, vai aí a explicação:
Na verdade o que absorve as energias são os próprios elementos físicos que compõem o Terreiro, a Igreja etc.
Que elementos físicos?
- Paredes, cortinas, bancos etc, etc, etc.
Está estranhando?
Você não sabia que qualquer coisa material pode absorver, umas mais outras menos, as energias que as envolvem? Pois fique sabendo que até o ato de “tornar bento” um santinho se baseia nessa certeza de que a medalha absorverá a energiae poderá através dela proteger seu usuário.
Você já deve ter visto, ou aconteceu com você mesmo de, através de uma roupa ou objeto de uso pessoal de uma pessoa, poder se sentir os problemas que a acompanham e até ajudar enviando, através da mesma roupa, energias positivas. Em qualquer Terreiro e hoje até em certas igrejas, essa prática é utilizada.
Você já deve ter entrado em algum lugar em que moram pessoas negativas ou que sofrem influências negativas de outrem e se sentido desconfortável, não? Pois fique sabendo que, independente da presença ali de entidades negativas, o próprio ambiente (veja explicação anterior) pode estar contaminado pelas energias ali geradas ou para ali enviadas.
Baseado também nesse princípio estão os “assentamentos” que se prepara emUmbanda e Candomblé.
Quando se “imanta” um otá ou itá (a pedra de assentamento), o que se está fazendo é envolvê-la com a energia do orixá para que ela a absorva e se torne um foco de atração para mais energia que se sintonize com a que ali “assentamos” e dessa forma possa servir como um elo de ligação entre o dono e a energia para a qual foi dirigida.
Pelo amor de Deus não entenda, como muitos supostos “entendidos no santo” que ao assentarmos um orixá estamos colocando-o ali sentado, disposto a atender a todos os nossos anseios ! Tá rindo? Esse pensamento existe “mô fio”!
Se você é pai no santo ou médium freqüentador de algum terreiro, já deve ter pelo menos ouvido alguém dizer:
-”Olha a corrente, gente ! Vamos concentrar”!
Você sabe realmente o que isso quer dizer? Muita gente (até as que falam) não sabe!
O que é essa tal de “corrente”? Será uma corrente de ferro ou de fibras que se forma no invisível? Será uma corrente que vai prender os espíritos? Será? Será?
Na verdade, quando um dirigente (quando bem preparado) chama a atenção para a “corrente” é porque ele sentiu uma queda ou diminuição na energia ambiental (EGRÉGORA) que deve ser mantida pelos médiuns em um potencial elevado, de forma a manter os trabalhos em nível adequado, até mesmo por uma questão de autopreservação.
Essa questão da “corrente” ou egrégora é tão importante que vamos nos aprofundar um pouco mais no assunto para que você possa perceber, se orientar e orientar a outros.
Vou tomar como exemplo uma gira de Umbanda, mas advirto que você pode adaptar minhas explicações para entender práticas espirituais, inclusive das Igrejas Evangélicas que fazem curas etc.
Vamos considerar um grupo de 10 pessoas e partir do princípio de que TODAS ESTÃO UNIDAS POR UM MESMO IDEAL. Isso é a base de tudo !
Criada a egrégora como já vimos antes (pela união dos pensamentos direcionadas aos mesmos fins), cada vez mais energias de mesma sintonia são atraídas para o ambiente.
Essas energias somadas atuam imediatamente nas pessoas que ali estão e em alguns casos, se for bem forte já começam a operar alguns “milagres”, desde que as pessoas estejam em estado de recepção (concentradas no ritual e ansiando por receberem um bem). As entidades (aí eu já estou falando de seres espirituais) afins penetram e até são atraídas para o interior.
Entidades inferiores tendem a ser barradas por uma força invisível (a energia) que a princípio é incompatível com suas vibrações (isso se tudo estiver “correndo bem”).
Se uma entidade inferior for atraída para dentro da egrégora, ela fica de certa forma subjugada pela força desta e desse modo se consegue lhes dar um melhor encaminhamento para outros planos espirituais.
As entidades afins usam parte dessa energia para auxiliar os que ali estão na medida de suas possibilidades.
A técnica usada nos terreiros de Umbanda e Candomblé para formar a egrégora inicial (quando os grupos são bem dirigidos) está baseada nos rituais de “abertura”. Já nas Igrejas Evangélicas e outras, consiste basicamente nas pregações, que fazem com que os adeptos se concentrem ou dirijam seus pensamentos de acordo com a “pregação”.
Se você for um estudioso e não carregar preconceitos, notará que nessas “pregações “há sempre um direcionamento do raciocínio dos ouvintes de forma a fazê-los pensar positivamente e acreditarem firmemente na possibilidade de alcançarem os bens que foram procu-rar. Nesse momento, embora nem saibam às vezes, estão gerando a egrégora.
Fazer com que a assistência participe ativamente, pensando positivamente, deve ser parte obrigatória de TODAS as giras de Umbanda.
Essa no entanto é uma prática esquecida e o que vemos em muitos terreiros é uma assistência quase que sempre alheia, só participando em alguns momentos, de preferência quando vêm de encontro ao que lhes interessa.
Dessa egrégora, como já disse, são retiradas as energias para a realização dos trabalhos, o que vale dizer que se essa energia não for forte o suficiente, o mínimo que pode acontecer é acontecer nada.
Por outro lado, se a corrente ou egrégora das “giras” não for suficiente, várias complicações podem acontecer com o passar do tempo, sendo que, o(a) dirigente, por ser o centro maior das atenções e para quem convergem as maiores quantidades de energia ali geradas e mesmo as trazidas pelos assistentes, é quem sofre, por assim dizer, as maiores conseqüências dos trabalhos realizados sem a devida segurança.
Veja abaixo alguns tipos de complicações que podem ocorrer.
Complicações que podem ocorrer ainda dentro da sessão:
a) médium dirigente e/ou médiuns auxiliares não conectados positivamente com suas entidades de guarda o que pode provocar de imediato incorporações insatisfatórias, e insegurança.
b) Perturbações por intromissão de entidades do Baixo Astral que encontram entrada fácil nesses casos.
c) Problemas com médiuns e/ou assistência com relação até mesmo à integridade física, pois não é raro em sessões dessa natureza, haverem manifestações turbulentas de entidades
descontroladas e médiuns idem.
d) Cansaço físico de dirigente e médiuns ao final dos trabalhos pela perda energética sofrida. O normal é que quando se encerram os trabalhos, todo osmédiuns se sintam em
perfeitas condições físicas e, não se tratando de trabalhos de descarga e desobsessão, é normal até que saiam sentindo-se melhor do que quando chegaram, justamente porque conseguiram atrair uma grande quantidade deenergia positiva da qual todos poderão desfrutar.
Observação: Existem mais situações que podem acontecer, mas vamos ficando por aqui, pois só as citadas já darão como conseqüências as que vêm após.
Complicações que podem ocorrer com a continuidade dos problemas:
a) Enfraquecimento crescente dos contatos entidade/médium.
b) Corpo mediúnico cada vez mais inseguro.
c) Dificuldades crescentes para a realização de trabalhos.
d) Problemas começam a surgir na vida material de todos.
e) Discórdias entre o grupo começam a gerar desentendimentos maiores.
f) Formam-se grupos dentro do grupo dividindo a energia ao invés de somá-la.
g) Doenças e dificuldades começam a aparecer.
h) Como os contatos espírito/médium já não são tão positivos, torna-se difícil ou impossível a solução de problemas que antes eram nada (aí, não raramente começam a se consultar em outros lugares).
i) Para sintetizar: Todos serão altamente prejudicados por seus próprios atos e desunião e, como ocorre normalmente, ao final ELEGERÃO SEMPRE UM CULPADO – ou o dirigente ou a própria Umbanda (no nosso caso).
Ainda sobre a egrégora de terreiros de Umbanda, é preciso que se explique que ela, além de ser formada e nutrida com a energia gerada em cada reunião, também é favorecida pelas “firmezas” ou “assentamentos” que devem ser tratados, reforçados e respeitados.
Mais uma explicação.
Assentamento, como muitos podem crer, não é prática exclusiva das religiões Afro. Até mesmo elas “importaram” essa prática de Seitas e Religiões muito mais antigas.
Se os assentamentos estiverem bem “sintonizados” com as energias e entidades para os quais foram dirigidos, sabendo o/a dirigente acioná-los, eles serão de grande importância (caso contrário serão meros ocupantes de lugar) pois poderão trazer para o ambiente essas energias e entidades que beneficiarão sobremaneira a realização de trabalhos positivos.
Para resumir e ficar bem entendido, observe o seguinte:
a) energia positiva atrai energia positiva (o oposto também vale).
b) Pensamentos (que geram energia) positivos atraem energias e fatos positivos (ou negativos…).
c) Medo, insegurança e discórdias quebram a rotina da criação e da ação deenergias positivas.
d) Fé (certeza, convicção) provoca sempre a criação de energia e, quanto maior for, maior será a ação dessa energia.