terça-feira, 24 de janeiro de 2012

NOÇÕES SOBRE A ETERNA DOUTRINA DA LEI DE UMBANDA

 A fim de incrementar a evolução de todos os Seres ou Espíritos carnados ou desencarnados que estão situados na faixa vibratória e Cármica da Corrente Astral de Umbanda, é que existem esses Caboclos, esses Pretos-Velhos etc., olhando, fiscalizando e ajudando de todas as maneiras positivas nos ambientes astrais dos terreiros e das tendas, que os chamam incessantemente, em tremenda barulhada, pensando que eles podem “incorporar” nos “cascões” da ignorância dos homens ditos e tidos como “médiuns”...
   Naturalmente que é imenso o esforço das entidades dentro desses ambientes, para incorporarem num aparelho de fato, a fim de poderem aplicar diretamente a Doutrina do Cristo Planetário dito como Jesus ou Oxalá.
Esses ambientes ruidosos, porém, têm seu lado bom, Pois cumpre a sua parte na lei natural das coisas. Nem tudo está preto no meio umbandista...
Existem muitas e muitas Casas de umbanda onde a Caridade é norma, é o pão de cada noite. Há centenas de umbandistas conscientes que não se “apavoram” nem se deixam envolver pela ostentação, pela vaidade de seus irmãos ainda escravizados ao aspecto exterior, vulgar, material das coisas que os olhos físicos gostam de ver...
Nós, umbandistas conscientes, não estamos arraigados aos exteriores que servem de escala e de contato para os planos superiores.
Quem se aferra a eles, são as criaturas dentro do sagrado direito de praticarem de acordo com seus estados de consciência ou percepção.
Concebemos a Lei de Umbanda como parte atuante na Terra, das Hierarquias Constituídas. Interpretamos a Lei de Umbanda como o Movimento destas Hierarquias Constituídas que originam mensageiros ou trabalhadores espirituais que são os espíritos chamados de “caboclos e pretos-velhos”, Orixás Intermediários, Guias e Protetores e que portanto representam a Lei de Umbanda.
O caminho que nos apontam é o do Amor, no duplo aspecto da Renúncia e da Caridade, não por nossa palavra apenas, pois nos consideramos muito aquém deste Amor-renúncia. Traduzimos a palavra como simples e despretensioso veículo destes “caboclos e pretos” que muitos desprezam, pensando serem eles calapalos ou xavantes ou pobres negros africanos egressos de carnações recentes, pois que só pensam ou têm em mente a visão de “mestres orientais”, sem quererem dar crédito quando afirmamos que estes mestres são os mesmo que se envolvem em outras roupagens. Eles não fazem escolhas pessoais, quando se trata de fazer a caridade ou incrementar a evolução das coletividades humanas.
Sabiamente se adaptam à mística, pelo relevo moral e espiritual, étnico, místico, social e religioso de cada povo ou raça.
O objetivo é atingir o estado de renúncia, porque é a forma de dinamizar a própria matéria orgânica, pelas vibrações do espírito, nos aproximando do Cristo, realizando gradativamente o Cristo em nós.
A meta das Entidades militantes da Lei de Umbanda não é apenas atuar em médiuns de incorporação – em maioria se prestam tão-só para servir, que quase sempre forçados pelas circunstâncias que os obrigaram a procurar o espiritual. Eles procuram médiuns com faculdades mais elevadas, a Fim de fazê-los missionários de luz.
Afirmamos, então, que o objetivo real dessas entidades é preparar mediadores entre esses médiuns, influentes ou com tendência-afim às luzes da verdade na própria consciência, para que possam ser, assim, os mediadores reais de suas mensagens ou ensinamentos, veículos adequados aos contatos superiores dos Orixás intermediários nas mensagens aceleradoras da evolução humana.
Ao falarmos nestes “caboclos e pretos-velhos”, queremos definir o mérito destes espíritos, oh! Irmãos que não querem ver! “Cegos, guias de cegos”, que vêem a luz do Sol estender suas vibrações pelos cumes das montanhas, para beijar o mais ínfimo dos seres... O Sol espiritual é para todos, oh! Irmãos criados nos “cascões” da ignorância ou da incompreensão religiosa!...
Por que desprezar o que não conhecem internamente? A sublimidade da obra está, justamente, na não seleção dos agrupamentos, quando se espalham as sementes! Quanto mais o “campo for agreste”, maior o mérito, pelo espírito de sacrifício e tolerância. É assim que nossas Entidades trabalham, ao se revestirem das formas apropriadas – tal e qual como as ferramentas que usam no preparo da terra de “um campo agreste”...
Seria inútil devassar a mata virgem, sob condições bravias, na roupagem dos ricos e potentados, de finos calçados e elegantes tecidos. Logo receberiam a reação dos “espinhos ou cardos” da incompreensão. Não seriam olhados na confiança pelo desajuste no alcance e assimilação – apenas com temor e desconfiança.
Irmãos! Assemelhem à imagem! Estados de consciência são questões de foro íntimo! Somente a psicologia destes “caboclos e pretos-velhos”, que é a divina Magia da compreensão e adaptação, ode vencer nos terreiros, quando impulsionam as criaturas pelos degraus da ascensão!
Oh! Irmãos! Que sentimos nós quando atingimos aquele degrau e olhamos os que ficaram nos outros! Sentimos dor e piedade. Dor, por vermos o quanto lutamos e ainda temos que lutar dentro das ações e reações da matéria às reencarnações! Piedade, por identificarmos neles a ilusão, mãe da amargura, a mesma que, no passado, nos levou através das lições a duras experiências...
Tentamos traduzir fagulhas desta palavra, desta doutrina de nossas Entidades! Amor-renúncia-caridade! Não para agradar ao meigo Oxalá, para que Ele interceda por nós, pelo nosso egoísmo, no temor de um “Deus Justiceiro”, que nos espera em julgamento no dia do “Juízo!” Pouco adiantará uma ascensão condicionada a este estado de consciência!
Elevemo-nos ao Cristo, Realizando dentro de nós mesmos a consciência crística, que nos conduzirá à Consciência UNA, ao DEUS-UNO!
UMBANDA é Movimento espiritual sério e não somente os sincretismos ou similitudes das práticas que as criaturas transformam na bizarria dos fetiches coloridos, que são os adornos que a vaidade embala, como se fosse da Umbanda!
Oh! Irmãos! Quem transforma os ambientes no desregramento das tendências que são os espíritos que conhecemos como “caboclos e pretos-velhos”! SÃO OS HUMANOS SERES QUE IMAGINAM “RECEBÊ-LOS” PARA ISSO OU AQUILO!


Fonte:MISTÉRIO E PRÁTICAS DA LEI DE UMBANDA
Autor: W. W. DA MATTA E SILVA (YAPACANI)
LIVRARIA FREITAS BASTOS S.A 3ª EDIÇÃO
ATENÇÃO!




"Aí de vós, doutores da Lei ! porque tirastes a chave da ciência: vós mesmos não entrastes , e impedistes os outros que entravam."
                                                                         
                              
    Este é um aviso a todos aqueles que vem deturpando Umbanda em seus mais elevados conceitos os quais transcendem a própria razão de ser .

Aí de vós , mestres de iniciação, que ostentam um título e um nome iniciático que já não ecoam mais no Plano Astral.

A vocês que foi dado o agô do Astral em desvendar os Arcanos desta Senhora da Luz Velada, são agora os mesmos que a estão deturpando.

Vocês são TRAIDORES desta mesma Umbanda que os recebeu de braços abertos, quando ainda encontravam-se cheio de mazelas e vicissitudes. Infelizmente a maioria de nossos irmãos sequer tem consciência de que estão sendo enganados e envolvidos por vocês.

"Oh! Cegos guia de cegos". Mal sabem eles que novas   "revelações" não vem sendo feitas pelos Astral Superior já faz algum tempo, devido a toda essa bagunça e confusão que as pessoas insistem em fazer e chamar de  Umbanda. Como fundar novas raízes, se a inicial ainda nem foi assimilada? Além do mais, para uma raiz ser nova, deve ter, obviamente,  somente conhecimentos da entidade que a esta implantando e não antigos conhecimentos como os de Pai Guiné, Pai Ernesto e Pai Tibiriça ,apenas mudando um pouco daqui e  dali .

O que vocês estão fazendo é estragando tudo o que já foi feito em prol desta religião, somente por não conterem   "seus egos esacerbados " e  sua imensa vontade de aparecer e serem iguais ao antigo Mestre.Este sim, Mestre de fato e direito que lutou durante toda sua jornada para colocar a Umbanda em seu devido lugar.  O que será que ela deve estar pensando sobre vocês agora? Realmente, "quando o pastor vai embora o rebanho fica desorientado". Por último, gostaria de afirmar que não nos importamos com o que vocês fazem, Senhores Mestres de Iniciação, porém não chamam de Umbanda.    
                                                           

                                                   Eduardo ( Abatinan )