segunda-feira, 21 de maio de 2012

RITUAL NA UMBANDA

Cícero: muito bem... Aguardo ainda, que me definas com mais clareza esta questão de rituais, palmas, tambores,"guias" ou colares, etc.
Preto-velho ----: Ritual, meu filho, você deve saber, é uma forma de cerimônia ou sistema de gestos, palavras faladas, dentro dos quais as pessoas procuram se pôr em relação com forças, espíritos, divindades (ou santos), deuses, etc.., tendo quase todos como meta o DEUS-UNO.
Todo grupamento que usa um sistema qualquer de reunião, para fins religiosos, mágicos, etc.., implica num ritual, seja esse simples ou complexo.
No entanto, como você me pergunta do ritual na Umbanda, esse preto-velho confessa que a tarefa não é fácil....
Porque, tamanho é o sistema de prática, tão diversos são esses rituais, de "terreiro para terreiro", que é difícil dizer onde estão os que se possam considerar como o corretos os rituais da corrente astral de Umbanda.
os pretos-velhos e os caboclos de verdade, "zi-cero", não apreciam barulho ou rituais ruidosos...
É possível alguém concentrar-se, serena e corretamente, debaixo de palmas, gritos, ruídos de tambores? Levando-se em conta que nada se processa nos terreiros sem a parte fenomênica, espirítica, ou mediúnica? Que para ser positiva mesmo, exige paz, concentração, etc.
Pois é raro o terreiro que pratica dentro destas condições. Assim, vamos convir, sensatamente, que cada ritual define o grau de agrupamento que o processa, dentro dos 03 planos - afins desta mesma Umbanda.
Todavia, dentro da Umbanda, posso definir para você os rituais num aspecto tríplice:- o primeiro aspecto com um sistema de cerimônias simples - de expressão puramente religiosa, mística, etc.., que envolvem cânticos, velas, rezas, flores, etc. O segundo aspecto vem como um sistema de cerimônias para fins mágicos ou de magia, em que usam aspectos diversos, tudo ainda se relacionando com a manifestação de espíritos elevados ou inferiores. E ainda o terceiro aspecto, como o sistema de cerimônias que enfeixa os dois aspectos citados, a fim de evocarem ou desenvolverem os dons mediúnicos...
Esses três aspectos não deviam ser misturados, no entanto não existe terreiro ou Tenda de Umbanda que não faça processar os três ao mesmo tempo. Dificilmente desenvolvem um só desses aspectos ou partes....
Cícero:- Diga-me, pai preto, por que misturam e quais as coisas e apetrechos que mais usam nesses rituais?
Preto-velho:- Misturam porque desconhecem o ângulo correto de cada um e quanto aos apetrechos que usam para essas cerimônias ou sistemas, você deve conhecê-los de vista.
Usam velas, giz de cores diversas(chamados pembas), bebidas diversas ( chamadas curiás); assim é que já usam também até champanha e vinhos caros, como oferendas as Entidades ou aos Orixás das Linhas. Também é profuso o uso de ponteiros, pólvora, panelas, alguidar, fitas multicores, panos, raízes, ervas ou plantas variadas; enfim, um sem número de coisas ou objetos diferentes e ainda vão aceitando mais os novos que vão surgindo propagados pelo comércio do gênero...Tudo isso é muito natural...Paciência e compreensão com os que usam isto tudo, filho...Ninguém pula de grau repentinamente....
Assim, o ideal seria que esses agrupamentos fossem evoluindo e se despojando da maioria desses objetos e desses aspectos barulhentos, gritantes e confusos. Não deixa de ser uma forma rústica das criaturas se porem com relação com o sobrenatural e pretenderem contatos espirituais superiores.
Todavia, devemos aceitar isso como a forma dessas criaturas darem sequência às suas afinidades, a seus estados de consciência.
Em outra oportunidade orientei meu aparelho, na composição de um Ritual, que seria muito bom e oportuno, se fosse seguido ou usado. Unificaria em grande parte a corrente Astral de Umbanda.


Continuaremos na próxima, explicando mais esse assunto Ritual, sobre a força real das palmas e dos tambores e o que podem provocar... dentro de um ritual ou Terreiro de Umbanda.


Lições de Umbanda e Quimbanda na Palavra de um Preto-Velho 
6ª edição revista e ampliada ( W W da Matta e Silva)



sábado, 19 de maio de 2012

As 3 classes de Umbanda 


Cícero: - Oh! Sábio “preto-velho”, como se qualificam, no panorama de tantos e tantos “terreiros”, as modalidades de “umbandas” existentes? Essa lei, essa corrente, esse movimento não obedece a diretrizes ou regras de cima para baixo?

Preto-velho: -Sim... Boa pergunta você me fez, oh! Filho esperto... Neste panorama umbandista, você pode identificar, com a maior facilidade, três classes de umbandas praticadas...

A PRIMEIRA CLASSE é a que engloba o maior número de agrupamentos ou terreiros. Está puramente construída pelos seres humanos. É essa mescla rudimentar, confusa de cada um fazer o seu “terreiro”, seu ritual, segundo o seu entendimento ou a sua “sabedoria” sobre Umbanda, sabedoria essa baseada exclusivamente, no que viu e ouviu em outros “terreiros” similares, onde predomina o sincretismo afro-católico.

Esses ambientes nos dão muito trabalho de fiscalização astral – de cima – pois estão fortemente influenciados pelo baixo mundo astral. Nesses agrupamentos, a doutrina é quase inexistente. De Evangelho, quando alguém lhes fala, bocejam de tédio e indiferença. Não há quem faça a adaptação desses evangelhos a seus entendimentos, levando em conta seus estados de consciência – de ignorância dessas coisas; mas o incremento da luz prossegue, por baixo e por cima, firme e serenamente, enquanto eles se ocupam mais em tocar seus tambores e bater suas palmas.

A SEGUNDA CLASSE vem com menos volume de agrupamentos e se prende àqueles que são mais elevados, mais simples; desejam praticar Umbanda, pautada nos ensinamentos evangélicos, no que eles revelam de mais necessário. Para isso, apelam para a corrente dos “caboclos” e “pretos-velhos” a fim de ajudá-los nesse mister. Fazem um ritual suave, sem palavras, sem tambores. Aproveitam a força e a beleza de certos pontos cantados ou hinos, que sabem serem de raiz.

Esse é um dos aspectos que aprovamos, dada a sinceridade de propósitos, desde que não saiam da faixa religiosa, doutrinária e mesmo de certa cautela com o lado fenomênico.

Assim, procuramos com paciência e até mesmo tentamos localizar algum possível aparelho ou veículo mediúnico e, por ele, fazer positivas incorporações para estabelecermos os Princípios ou Regras da Umbanda na teoria e na prática.

A TERCEIRA CLASSE, com uma quantidade mínima de agrupamento, é a que se identifica com Ordens e Direitos de Trabalho. Isso acontece quando temos ordem para agir sobre um legítimo aparelho ou médium. Aí, imediatamente estabelecemos esses citados Princípios ou Regras da Umbanda, a par com a caridade que vamos praticando. Esse é o único aspecto ou classe capacitada a movimentar a terapêutica dita como natural e astral, dentro da magia positiva, sempre para o Bem comum e que se firma nos verdadeiros sinais riscados e já classificados como Lei de Pemba e sobre os quais voltarei a falar.

Agora, devo frisar o seguinte: o nosso contato – dos Guias e Protetores – com esses médiuns e aparelhos-positivos não se dá exclusivamente por via

incorporativa. Fazemos e assistimos também, pelos que têm vidência, intuição, audição e gostamos muito de o fazer pelos de mediunidade sensitiva, os únicos que não podem ser enganados ou mistificados.

Cícero: -Desculpe, Pai-preto, queira repisar mais esta lição porque, em todos os aspectos ou classes, tenho visto coisas relacionadas com a magia. Em todas assisti riscarem pembas dessa ou daquela forma.
Preto-velho: -Bem, “zi-cerô”, isso quer dizer que você anotou com segurança as três discriminações que fiz. Pois é claro que essa primeira classe é a que mais trabalho nos dá, devido ao seu volume, quantitativo e qualitativo. Nela, os filhos, levados pela justa tendência de suas finalidades, entram na corrente de Umbanda ou resolvem fazer “umbanda”.

Até aí, tudo certo, mas logo decidem praticar “magia de encenação”, através do que têm visto fazer sob a forma de grosseiras oferendas e sacrifícios que envolvem e atraem forças do astral inferior, que passam então a dominá-los, visto eles não terem o conhecimento certo dessascoisas, mormente quando riscam pembas (por impulsos), desconhecendo completamente a expressão mágica dos verdadeiros sinais riscados, causando assim, plena confusão de sinais ou signos, idêntica confusão na corrente mental e astral que por força de tudo isso está formada ou se forma, devido às atrações ou afinidades que vão imperar.

Na segunda classe, mesmo dentro da sinceridade, dos bons propósitos, contando até com filhos estudiosos, muitos egressos de outras correntes e religiões, são inúmeros os filhos que de repente se empolgam e fogem do âmbito religioso, doutrinário, começando também a praticar certos atos que pretendem ser de magia, por conta própria, embora em plano mais suave que os primeiros. Ora, se eles não estão ordenados ou mesmo capacitados para tal fim, se eles não têm o conhecimento que o assunto requer e ainda sem o beneplácito ou a garantia dos Guias e Protetores, para isso, o que pode acontecer? São logo envolvidos pelas forças relacionadas e invocadas que, não encontrando elementos de garantia, neles, tomam o campo, incentivam-lhes a vaidade latente, dessa ou daquela forma, atacam um ponto fraco qualquer...e... lá vem mais atividade para nós, mais fiscalização etc.

Em pouco tempo esses bons filhos criam o seu “cascãozinho”, que enrijece tanto, a ponto de vedar seu consciente à luz da humildade imprescindível ao bom umbandista.

Oh! Eterna vaidade, filha da ignorância!!! Até quando persistirás no inconsciente das criaturas, retardando sua evolução?

Cícero: -E a terceira classe, preto-velho, também dá trabalho?
Preto-velho: -Claro, “zi-cerô”. Infelizmente, muitos, dentro das prerrogativas do livre-arbítrio, também se extraviam.

E como já falei das condições negativas que existem ou que atuam, quer na primeira classe, quer na segunda, devo, embora com tristeza, citar que, nessa terceira classe, acontecem também graves fracassos, com esses aparelhos que recebem Ordens e Direitos de Trabalho...

Esses aparelhos (ou médiuns), meu filho, quando se extraviam ou, melhor, quando baqueiam, quase sempre acontece por causas morais. Não vou esmiuçar essas causas... Apenas afirmo que esses são os que mais sofrem – depois da borrasca. Sofrem dolorosamente, porque os seus dramas morais mediúnicos são relembrados por eles a todo instante, ativados pelo remorso e, especialmente, quando reconhecem,conscientemente, que perderam os contatos positivos de seus antigos Guias e Protetores.

Eles – que foram médiuns de fato – lutam desesperadamente para reaver os fluidos perdidos, isto é, a proteção de seu caboclo ou preto-velho, etc... No entanto, nada...

Então, dá-se um fenômeno curioso, que confunde a eles mesmos ou, melhor, os martirizam mais ainda, porque os deixam sempre nas eternas dúvidas. É o seguinte: -das antigas incorporações positivas, precisas, ficou, não resta dúvida mesmo, uma série de reflexos psíquicos condicionados ou de neuro-sensibilidade.

Esses reflexos neuropsíquicos ficaram impressos em seus centros nervosos ou sensitivos, no grupo de células que mais receberam a influência ou a ligação desses citados e antigos contatos mediúnicos e de seus protetores. Daí, sempre que, por um processo de associação mental ou psíquica, quando pela concentração ou mentalização, esse grupo de células revive ou externa seus reflexos ou as impressões sensoriais que guardou dos ditos antigos contados vibratórios que, realmente, recebiam de uma Entidade. Assim é que os pobres “médiuns” pensam, por via disso, que ainda têm os fluidos do “caboclo ou do preto-velho”...

Porém, eles sentem que a coisa se reflete – mas não é tal e qual era. Até pensam que estão apenas com a “mediunidade enfraquecida”... E haja preceitos e haja velas para o Anjo de Guarda... Coitados... Terríveis dilemas os assaltam. Dúvidas cruciais os atormentam... Será mesmo ou não?

Assim, quase sempre, dentro de duríssimas vaidades ou de um amor-próprio sem razão, vão imitando, pela prática ou por via desses citados reflexos psíquicos condicionados, o modo de apresentação das entidades que os assistiam no passado. Não confessam a ninguém os seus dramas mediúnicos...e acreditam que os outros não percebam o fracasso... Como se enganam!... Os outros já perceberam sim. Chegam até a ironizar deles, comentando: “Fulano é duro não quer dar o braço a torcer”...

E, geralmente, devido às condições em que caíram, entram em distúrbio, isto é, suas antenas mediúnicas que já saíram daquela tônica da antiga positividade, passam a dar contatos com espíritos atrasados e aproveitadores que, por essas antenas irregulares, entram em sintonia. Que fazem esses espíritos atrasados? Passam a influenciá-los, em nome dos protetores tais e tais. Aí é que a coisa toma um aspecto lamentável.

São envolvidos, a vaidade incentivada, etc. Então, passam a ter cismas diversas, desconfianças de toda a ordem, “intuições” atravessadas, fazem consultas erradas, predições falsas, etc. Que fazer? A maioria continua nesse roteiro de incerteza, erros e angústias. Porém, um ou outro consegue reabilitação.

Cai na meditação, na oração, num sincero arrependimento, etc. Recompõem-se na parte moral mediúnica. Entra na faixa da humildade, da tolerância e da compreensão e, certo dia, vê surgir nova aurora espiritual. Surpreso, presa de doce emoção, chorando até, constata a presença vivaatuante, dos verdadeiros contatos mediúnicos dos antigos protetores. Ele foi perdoado e receber a volta deles... Santo Deus! Somente os que passaram por isso sabem dar o valor a essa reintegração mediúnica.

Todavia, “zi-cerô”, não confunda esse caso de médiuns fracassados, com os daqueles que tombam, exaustos pelo entrechoque das lutas astrais e humanas, em defesa de um ideal – numa missão de esclarecimento e de verdade. Esses são amparados, jamais abandonados e curados de suas cicatrizes, para se reerguerem mais fortes do que dantes. Recebem o prêmio pelo esforço despendido, enfim, por todos os sofrimentos que passaram pelas traições e infâmias que perdoaram, quando lhes é dada a verdadeira Iniciação pelo astral e lhes confere o sinal, pelo selo dos Magos que surge na palma de suas mãos, a demonstrar-lhes que, de fato, “somente a verdade ficará de pé”... É filho meu, para que dizer mais?


Fontes Bibliográficas

MATTA E SILVA. W.W. Lições de Umbanda (e Quimbanda) na palavra de um “Preto Velho”. 6ª edição.  Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1995.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

QUANTOS FILHOS SUA CASA TEM?

Um dia um jornalista ao entrevistar uma Mãe de santo, perguntou:
Quantos filhos sua casa tem?
A senhora não lhe respondeu como ele esperava, disse que ele deveria acompanhar as atividades do terreiro na próxima semana que ele teria a resposta.
E assim foi no sábado pouco antes de se iniciarem os trabalhos lá estava ele sentado na assistência observando tudo. Viu que havia mais os menos 40 médiuns, quase todos estavam na corrente, prontos para a gira, e aproveitavam estes momentos que antecediam o inicio dos trabalhos para mostrarem uns aos outros suas roupas novas, ou pra colocar algum assunto em dia.
Mas notou também que um grupo de cinco médiuns estava em plena atividade arrumando as coisas para o inicio dos trabalhos.
O trabalho foi muito bonito e alegre, quando terminou viu que a grande maioria dos médiuns se apressa em se retirar, uns por que queriam chegar logo em casa, outros por terem algum compromisso. Notou mais uma vez que aqueles mesmos cinco médiuns que antes do inicio arrumavam as coisas, agora eram os que começavam a limpar e organizar o terreiro depois dos trabalhos.
Na segunda feira haveria um momento de estudos no terreiro e ele foi convidado, ao chegar ao local, chovia muito e viu que menos da metade da corrente se fazia presente, novamente notou que aqueles cinco estavam lá.
Na quinta-feira haveria um trabalho na linha do Oriente, e também passaria na TV um jogo da seleção, novamente bem menos da metade da corrente compareceu, mas aqueles cinco estavam entre eles.
No sábado novamente estava sentado na assistência e novamente repetiu-se o que havia acontecido na semana anterior, os cinco médiuns fazendo os últimos preparativos para o inicio dos trabalhos, e também começaram a limpeza assim que estes se encerraram, e foi no término dos trabalhos que foi chamado pela Mãe de Santo, que lhe perguntou:
Você conseguiu descobrir quantos filhos tem em nossa casa?
Contei 43 minha mãe – respondeu.
Não, filhos verdadeiros tenho cinco. São aqueles que estavam presentes em todas as atividades da casa.
E os outros?
Os outros são como se fossem “sobrinhos” de quem gosto muito e que também gostam da casa, mas só visitam a “tia” se não houver nenhum atrapalho ou programa “melhor”, e mesmo vindo muitas vezes ficam contando os minutos para acabar os trabalhos.
O rapaz muito sério perguntou:
E por que a senhora não impõe regras para mudar isto?
Meu filho a Umbanda não pode ser imposta a ninguém, tem de ser praticado com entrega, o amor à religião não pode ser uma obrigação, ele deve nascer no coração de cada um, e o mais importante a Umbanda respeita o livre-arbítrio de todos os seres…
E nós, somos “filhos” ou “sobrinhos” de Umbanda?
Somos Umbandistas em todos os momentos de nossa vida, ou somos
Umbandistas somente uma vez por semana durante os trabalhos no terreiro.
Olá caros irmãos, depois de algum tempo em silêncio tendo em vista o trabalho muito nos assoberbar.
Abaixo um texto para reflexão de tudo que temos guardado dentro de nós, principalmente mágoas, ódios e ressentimentos, que com certeza nos levam um caminho de dor e sofrimento. 
                                                           


Quem feriu você já feriu e já passou.
Lá na frente encontrará o inevitável retorno e pelas mãos de outrem será ferido também.
A Vida se encarregará de dar-lhe o troco e você, talvez, jamais fique sabendo.
O que importa de verdade é o que você sentiu e, mais importante, é o que ainda você sente:
Mágoa? Rancor? Ressentimento? Ódio?
Você consegue perceber que esses sentimentos foram escolhidos por você?
Somos nós que escolhemos o que sentir diante de agressões e de ofensas.
Quem nos faz o mal é responsável pelo que faz, mas NÓS somos responsáveis pelo que sentimos.
Essa responsabilidade tem a ver com o Amor que devemos e temos que sentir por nós mesmos.
O ofensor fez o que fez e o momento passou, mas o que ficou aí dentro de você?
Mágoa
Você sabia que de todas as drogas ela é a mais cancerígena? Pela sua própria saúde, jogue-a fora.
Rancor
Ele é como um alimento preparado com veneno irreconhecível: dia mais, dia menos, você poderá contrair doenças de cujas origens nem suspeitará.
Ressentimento
Pois imagine-se vivendo dentro de um ambiente constantemente poluído, enfumaçado, repleto de bactérias e de incontáveis tipos de vírus: é isso que seu coração e seus pulmões estão tentando agüentar. Até quando você acha que eles vão resistir?
Ódio
Seus efeitos são paralisantes. Seu sistema imunológico entrará em conflito com esse veneno que com o tempo poderá colocar você face a face com a morte e talvez muito tarde você venha a perceber que melhor seria ter deixado que seu agressor colhesse os frutos do próprio plantio.
Por seu próprio Bem e pelo seu Bem, perdoe.
O perdão o libertará e o fará livre para ser feliz.
Esqueça o mal que lhe foi feito.
Deixe que seu ofensor lembre-se dele através das conseqüências com que, certamente, virá a arcar.
Mude seu destino... seja o comandante da sua nau!
Escolha o melhor caminho para sua "viagem".
E se outras vezes o ferirem, perdoe ... Perdoe ... Como Cristo perdoou os que o crucificaram.
(Autor Desconhecido)