quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Yori 


Linha ou Vibração de Yori que significa a vitalidade saindo da luz ou da energia, no sentido da reprodução fisiológica dos seres, isto é, a Potencia Espiritual que comanda o movimento das reencarnações.

Segundo a Lei do Verbo a Linha ou Vibração de Yori reflete e traduz: oPrincípio em ação na Humanidade ou no Mundo da Forma. Pelo aspecto moral, este Princípio controla a Lei da Reencarnação.

É a Vibração ou Linha de Força Espiritual sob a qual estão situados os Espíritos cujo grau evolutivo alcançou esta Faixa Vibratória e cuja matriz-perispirítica ainda não dissolveu os caracteres psíquicos e atuantes infantis, ou seja, conservam ainda o corpo-astral de criança, todavia, existem Chefes de Legião, que se diz como “encantados”, porque, tendo os caracteres psíquicos de pureza infantil, jamais passaram pela forma humana. E cuja razão de ser assim é um dos mistérios do astral.

Contudo, M.Matta nos revela o seguinte: “concebemos que o planeta Terra é jovem, vigoroso, em plena fase de energia. A maioria dos planetas de nosso sistema está, há milhares de anos, em franca decadência, isto é, não estão fornecendo mais condições para uma vivencia orgânica nos moldes a permitir uma continuidade para as reencarnações de seus seres Espirituais, seja lá em qual tipo de forma orgânica. Assim, de alguns desses planetas, tem vindo seres espirituais para estagiarem no planeta Terra, a fim de se adaptarem a sua vivencia cósmica, orgânica, evolutiva, etc. Dentre esses estão os que trouxeram de seu planeta de origem caracteres psíquicos ou anímicos especiais ou próprios, os quais são semelhantes aos dos espíritos na fase de crianças do planeta Terra. Inúmeros seriam os que encarnam e desencarnam, conservando no astral essa mesma gama anímica infantil.”.

Esses espíritos ou Entidades trabalham muito na magia positiva, com os elementares telúricos e eólicos da corrente eletromagnética do planeta MERCÚRIO.

 Atuação e Manifestação Mediúnica

Nessa Faixa Vibratória estão situados todos os espíritos que se apresentam na Umbanda sob a Roupagem Fluídica de Crianças. Na adaptação popular dos terreiros diz-se como linha dos Ibeijadas, de Cosme e Damião, dos Curumins, dos Ibejis, dos Dois-dois, dos Mabaças, etc.

Essas entidades, altamente evoluídas, externam pela máquina física, maneiras e vozes infantis, mas de modo sereno, às vezes apenas, um pouco vivas. Nunca essas representações fúteis, com gritos, onde certos médiuns usando e abusando do chamado dom consciente, expelem seus subconscientes atulhados de supertições e vícios.

Atiram seus fluídos sacudindo ligeiramente os braços e as pernas e tomam rapidamente o aparelho pelo mental. Gostam, quando no grau de Protetores, de sentar no chão e comer coisas doces, mas sem desmandos.

Dão consultas profundas e são os únicos que adiantam algumas das provações que ainda temos que passar, se insistirmos nisso. Porem, apenas se estiverem em aparelhos excelentes mediunicamente.

Suas preces cantadas falam muito em papai e mamãe do céu e em mantos sagrados. Algumas destas melodias são alegres e outras são tristes.

Fontes Bibliográficas
MATTA E SILVA. W.W. Lições de Umbanda (e Quimbanda) na palavra de um “Preto Velho”. 6ª ed. rev. e ampl.  Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1995.

MATTA E SILVA. W.W. Mistérios e Práticas da Lei de Umbanda São Paulo: Ícone, 1999.

MATTA E SILVA. W.W. Umbanda de Todos Nós (a lei revelada). 7ª ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1992.

MATTA E SILVA. W.W. Macumbas e Candomblés na Umbanda. 2ª ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1977.

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